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O panorama atual do imobiliário turístico em Portugal

Quais são as perspetivas para o investimento em imobiliário turístico este ano?

As previsões apontam para que a procura turística em Portugal recupere a nível nacional já em 2023, e a nível internacional em 2024. Para fazer face às quebras sentidas nos últimos dois anos, e enquanto aguardam pela retoma total do setor, os investidores turísticos vão continuar a apostar na diversificação das suas fontes de rendimento (restauração, bem-estar, espaços de trabalho, coworking, espaços para conferências, entre outros), e a racionalizar custos operacionais, através da aposta na sustentabilidade, por exemplo.

 

Quais serão as principais tendências?

Acredito que Portugal tem aqui uma excelente oportunidade para se posicionar como um destino verde, diferenciando-se dos seus principais mercados concorrentes, e apostando no turismo de natureza e bem-estar, tirando partido das características únicas do nosso país. A procura crescente por este tipo de turismo, faz crer que esta oferta será a que recuperará mais rapidamente e com maior potencial de investimento, pelo que estará na mira dos investidores.

 

Como está o mercado imobiliário turístico a comportar-se neste período de pós-pandemia? Quais as diferenças no mercado face ao ano passado?

Os dados de 2021 apontaram um crescimento de 80% no número de quartos e de 70% no número de novos projetos, no setor do turismo. Por si só, estes dados já indicam que o mercado está a crescer e destacam-se projetos como o Ikonik Lisboa ou o Hilton Porto Gaia. Por outro lado, a pandemia impulsionou o crescimento do segmento de Serviced Apartments, que se prevê que continue a crescer na Europa e, sobretudo, em Portugal. Por este motivo, pela sua elevada rentabilidade, e por ter uma estrutura de custos reduzida, este segmento é também muito procurado pelos investidores.

 

Que vantagens competitivas apresenta Portugal no mercado imobiliário turístico?

Portugal tem sido reconhecido, ano após ano, como um dos melhores destinos turísticos da Europa e do Mundo. Além de termos um mercado em crescimento, os investidores olham para o nosso país como um destino seguro, pacífico, com bom clima, boas infraestruturas e com um mix perfeito entre praia, natureza e cultura. Temos ainda muitas zonas com potencial para serem exploradas, e muito espaço para crescer e aumentar a oferta turística.

 

E quais os principais desafios?

A forma como Portugal se posiciona no mercado imobiliário turístico de investimento, pode ser limitada pela escala do país, que se pode traduzir num número inferior de oportunidades e um ritmo de crescimento mais lento. A juntar a isto, a escassez de mão-de-obra é um problema crónico do nosso país, sobretudo, em áreas em que o turismo é mais sazonal.

 

Quais são as regiões com mais ofertas, atualmente?

Se falarmos genericamente em regiões, e olharmos para as NUTS III, o Algarve continua a ser a região com maior oferta, tanto a nível de número de estabelecimentos como de capacidade de dormidas. No entanto, se fizermos uma análise mais estrita, por município, Lisboa e Porto destacam-se no número de estabelecimentos que oferecem, ainda que sejam superados por Albufeira, em termos líquidos de capacidade. Na verdade, estes são números que não nos surpreendem, por representarem destinos tradicionais e com elevada procura interna e externa.

 

Pedro Rutkowski – CEO da Worx, em entrevista ao Dinheiro Vivo, em abril de 2022.

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