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WORX publica estudo WMarket Review Mid-year 2023  

A Worx Real Estate Consultants lança o WMarket Review Mid-year 2023, uma publicação bianual que analisa a atividade recente do mercado imobiliário em Portugal e apresenta tendências e previsões para os próximos tempos.

“Neste estudo, considerou-se relevante olhar para o contexto macroeconómico de pressão nas condições financeiras, o aumento das taxas de juro de referência (com o impacto expectável e visível nos mercados de capital), o aumento dos custos de financiamento das empresas, a inflação alta, e a redução do rendimento real disponível das famílias.”, afirma Sílvia Dragomir, Head of Research da Worx Real Estate Consultants, a propósito deste lançamento.

Ficam, de seguida, os destaques dos principais indicadores do mercado imobiliário em Portugal.

 

Em contraciclo europeu, o investimento em Imobiliário Comercial em Portugal ultrapassou os 700 milhões.

 

Investimento

No primeiro semestre do ano, o investimento em Imobiliário Comercial (CRE) ultrapassou os €700 milhões em Portugal, 13% acima do mesmo período em 2022. Extraordinariamente, esta é uma tendência que vai no sentido inverso ao mercado europeu, cujo volume investido em CRE contraiu 57%.

A hotelaria lidera o volume de investimento com 39% do volume de investimento, com destaque para os Hotéis Dom Pedro vendidos à Arrow Global por €250 milhões, sendo a maior transação até ao momento. Seguiu-se o sector de retalho, com 11 transações, acrescentando €220 milhões ao volume de investimento em CRE que representa 32%. A maior transação deste setor e a segunda maior do semestre foi a venda do Portfólio Amália à LCN Capital Partners por €150 milhões.

As yields prime em Portugal registaram na sua generalidade uma descompressão de 50 p.b. no último semestre. Os centros comerciais foram a exceção dado que o aumento foi ligeiramente maior, de 60 p.b..

Estas alterações refletem decréscimos de até 10% nos valores de venda por m2 nos últimos 6 meses, uma variação significativamente mais baixa face à maioria dos restantes mercados europeus.

 

Escritórios

Até julho de 2023, foram transacionados na Grande Lisboa 44.300 m2 de escritórios, distribuídos por 84 operações. Apesar do decréscimo da procura efetivada nestes meses, o fluxo da procura ativa que se encontra em fluxo no mercado mantém-se estável.

A tendência de crescimento da oferta vai manter-se nos próximos anos. Existem atualmente 13 projetos em construção que trarão ao mercado cerca de 261.000 m² de qualidade acrescida, sendo que uma parte significativa se encontra já pré-arrendada (47%).

A este valor acresce ainda um conjunto de 9 projetos previstos para os próximos 3 anos que acrescentarão mais de 47.000 m² de nova oferta, quase sem pré-arrendamentos fechados.

As rendas prime no mercado de escritórios têm registado ligeiros aumentos no último semestre, continuando a tendência ascendente dos valores de mercado.

O Prime CBD (zona 1), CBD (zona 2) e as Zonas Emergentes (zona 3) evidenciaram crescimentos entre 3% a 5% no último semestre, apontando os valores de mercado para €27,0/m2/mês, €22,0/m2/mês e €19,0/m2/mês, respetivamente.

 

Retalho

O setor de retalho será mais impactado neste ano de 2023 pelo consumo privado, que irá crescer a um ritmo de apenas 1,6%. O índice de volume de negócios no comércio a retalho cresceu 2% nos primeiros 6 meses do ano, influenciado por um crescimento de 3% nos produtos não alimentares. Nestes últimos destaca-se uma variação homóloga positiva de 24% e 10% no comércio online e nos artigos de moda, respetivamente.

As rendas prime registam uma ligeira recuperação neste último trimestre, à exceção dos centros comerciais cuja renda se manteve. No comércio de rua em Lisboa, a renda prime recuperou para €130,0/m²/mês, ainda assim um valor 7% abaixo do praticado em 2019. No Porto, a renda prime do comércio de rua aproximou-se da sua total recuperação, encontrando-se nos €70,0/m²/mês. A renda prime cobrada nos centros comerciais continua a registar um decréscimo de 5% face a 2019, mantendo-se nos €95,0/m²/mês. Nos retail parks, a renda prime aumentou 12% face a 2019, atingindo os €11,75/m²/mês, fruto da forte resiliente dos ocupantes deste formato.

 

Industrial e logística

A atividade no setor I&L em Portugal registou cerca de 294.000 m2 de absorção no primeiro semestre do ano, distribuídos por 32 operações no primeiro semestre de 2023, refletindo um aumento homólogo de 41%. O negócio médio aumentou para 9.160 m2 neste semestre, em comparação com 8.000 m2 no mesmo período de 2022. Na Área Metropolitana de Lisboa, a atividade ocupacional transacionou um volume de 111.000 m2. Com um total de 20 operações contabilizadas, o negócio médio foi de 5.560 m2.

 

No 2º trimestre de 2023, a tendência de subida de rendas prime continuou nas localizações mais próximas dos centros urbanos e com projetos novos na Área Metropolitana de Lisboa. As rendas na cidade de Lisboa e no Eixo Loures-Amadora praticam o valor mais elevado, de €6,50/m²/mês e €6,25/m²/mês de renda prime respetivamente. No Eixo Alverca-Azambuja a renda prime aumentou ligeiramente para €4,75/m²/mês. O Corredor Oeste regista a terceira renda mais elevada do mercado da Grande Lisboa dada a proximidade aos centros urbanos, com €5,50/m²/mês de renda prime.

 

A publicação debruça-se ainda sobre os setores do turismo, residencial e alternativos do segmento da saúde, living e data centres, apresentando os principais dados e indicadores destes setores.

 

Consulte o relatório completo na nossa área de Research.

 

28 de Agosto 2023

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