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Como será o setor imobiliário em 2023?

Em entrevista ao idealista/news, o nosso CEO, Pedro Rutkowski, respondeu a algumas questões sobre o futuro do setor imobiliário em Portugal e a recente criação do Ministério da Habitação.

 

Que segmentos poderão ter melhor desempenho (escritórios, residencial, retalho, logística, hotelaria etc.)? Porquê?

Genericamente, olho para 2023 com otimismo e acredito que todos os setores poderão ter bons desempenhos. O setor da hotelaria e turismo continua a ter um grande potencial de desenvolvimento, sendo um dos sectores chave da economia nacional. Quanto ao setor da indústria e da logística, os impactos da pandemia e da guerra reflectem-se ainda nestes setores, com a necessidade do aumento da autonomia da capacidade produtiva europeia, que precisa diminuir a sua dependência de mercados externos. O residencial continuará a crescer, e esperamos ver o desenvolvimento de projetos B&R, que é sem dúvida a maior tendência e do interesse do estado, embora tenham de ser criadas condições para que o setor possa apostar neste mercado tão incipiente. Por último, no setor dos escritórios, as empresas continuam a procurar novos espaços, com mais áreas de lazer e colaborativas, e com uma evidente aposta em edifícios sustentáveis e certificados, que, ao mesmo tempo, lhes permitam uma gestão mais eficiente de custos. Será certamente com uma dinâmica mais adequada, tendo em conta as novas tendências de trabalho, e acomodando a nova geração de nómadas digitais.

 

Portugal continuará no radar dos investidores? Há novos investidores de olho no país? Quem são?

Sem dúvida! Continuará a haver investimento de pequena escala dos compradores habituais (espanhóis, franceses, brasileiros e, recentemente, americanos). E, em paralelo, investimentos em projetos de grandes dimensões, por parte de fundos institucionais e imobiliários, seguradoras e banca. Os grandes investidores americanos continuam a apostar, cada vez mais, no nosso país, com um perfil mais oportunista e em busca de projetos com rentabilidade mais elevadas.

 

Há agora em Portugal um Ministério da Habitação? O que é mais importante mudar/corrigir?

É sempre uma boa notícia a criação de um novo Ministério. Neste caso, com a separação de um ministério que detinha duas pastas, o das infraestruturas e o da habitação. Mas isso somente faz sentido se, na realidade, acrescentar alguma mais-valia. Esta é a grande questão principal e que ainda está por se ver. O grave problema que Portugal tem é a fiscalidade, que terá de ser revista de forma a incentivar os promotores/investidores a fazerem parte da solução, e trazer todos à mesa para um entendimento justo e credível.

 

Leia o artigo completo no site do idealista/news.

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