Sustentabilidade Imobiliária
Damos resposta às necessidades dos
nossos clientes na sua procura por
edifícios mais sustentáveis.
O setor imobiliário enfrenta atualmente inúmeros desafios no que à sustentabilidade diz respeito: por um lado, precisa de dar resposta às exigências legislativas e cumprir com as normas ambientais, por outro, precisa de dar resposta às exigências de consumidores cada vez mais informados e preocupados com este tema. Já não se trata apenas de um imperativo legal ou moral: o próprio mercado procura cada vez mais opções amigas do ambiente, valorizando-as e estando disposto a pagar mais por elas.
No âmbito da nossa estratégia de One Stop Advisor, e da parceria que desenvolvemos com a Átomo Capital Partners estamos preparados para dar resposta às necessidades dos nossos clientes na sua procura por edifícios mais sustentáveis, no caminho para a descarbonização da economia. Queremos apresentar soluções inovadoras, que valorizem os edifícios, e que permitam tornar as transações imobiliárias mais verdes.
A Átomo Capital Partners tem uma equipa de especialistas que lhe permite estar sempre um passo mais à frente no conhecimento técnico e assumir-se como parte ativa na mudança de paradigma energético.
O valor acrescentado da Átomo é conhecido no mercado, conquistou a confiança de grandes investidores, e afirma-se como um parceiro de referência para o setor da energia. Além dos serviços na área da produção de energia sustentável, a Átomo oferece também consultoria no âmbito da melhoria da eficiência energética dos edifícios e na obtenção de certificações de sustentabilidade (como a LEED, BREEAM ou WELL).
Os diversos serviços que podemos disponibilizar tendo em vista a sustentabilidade imobiliária, têm sempre como objetivo a sua valorização e, em simultâneo, torná-los mais atrativos para potenciais inquilinos ou investidores. Edifícios sustentáveis não só são mais amigos do ambiente, como têm menos custos e melhores retornos financeiros.
Mas o que é a
sustentabilidade imobiliária?...
O mais recente relatório das Nações Unidas ( 2021 GLOBAL STATUS REPORT FOR BUILDINGS AND CONSTRUCTION), refere que em 2015 o sector da construção era responsável por 38% das emissões globais de CO2 relativas à energia, mas que em 2020 esse número caiu 10%.
Esta descida impressionante é explicada não só pelo esforço crescente pela descarbonização da indústria, mas também, sem dúvida, pelo efeito da pandemia Covid-19. Ainda assim, o facto é que, desde o Acordo de Paris em 2015, há cada vez mais países a investir no sector da energia renovável e em soluções de eficiência energética dos edifícios, com incentivos e apoios, mas também leis e regulamentações sobre esta matéria.
No imobiliário sustentável há uma preocupação consciente que abrange todos os pontos de cada projeto:
- na escolha dos materiais (reaproveitados, quando possível; de proximidade; mais eficientes);
- na gestão de resíduos (e sua diminuição);
- na utilização de energias renováveis;
- na obtenção de certificações que atestem estas mesmas preocupações.
Para que se consigam atingir as metas definidas para mitigar o aquecimento global, o sector da construção e do imobiliário tem uma responsabilidade tremenda na melhoria das suas práticas, mas tem aqui também uma grande oportunidade, tanto para proprietários, como construtores e investidores, através da procura crescente por investimento em sustentabilidade imobiliária.
Como reduzir o peso das emissões
de carbono do setor imobiliário?
O setor imobiliário tem um grande impacto no meio ambiente, que pode ser reduzido, desde logo, em três aspetos diferentes: gestão de resíduos, eficiência energética e escolha dos materiais.
O setor imobiliário tem um grande impacto no meio ambiente, que pode ser reduzido, desde logo, em três aspetos diferentes: gestão de resíduos, eficiência energética e escolha dos materiais.
A preocupação com a sustentabilidade imobiliária deve começar logo desde o início, na fase de planeamento. Esta é uma fase essencial em que é mais fácil prever e antecipar necessidades, sendo também mais fácil implementar as soluções que concernem à redução do impacto ambiental dos edifícios.
Assim, logo nesta fase, a gestão de resíduos é um dos pontos que tem um grande peso na pegada carbónica no setor imobiliário. A incorreta gestão de resíduos pode provocar poluição atmosférica, hídrica, dos solos e visual, além de possíveis perigos para a saúde pública. Uma correta gestão e utilização da água e da energia, a recolha seletiva de resíduos e a diminuição da produção destes mesmos resíduos, são todos passos fundamentais no caminho da sustentabilidade imobiliária.
Por outro lado, a eficiência energética é também um ponto a ter em conta, sendo que já é aquele que é mais procurado, por estar intimamente ligado à otimização de recursos e diminuição de gastos. A procura por projetos inteligentes, que tiram partido das características naturais do local de implantação, que aproveitam a luz solar natural e eventuais recursos hídricos, podem melhorar em muito a eficiência energética de um edifico. Além disso, não só na escolha dos materiais, mas na implementação de medidas de poupança de recursos, ainda há muito que pode ser feito neste campo, melhorando a pegada carbónica dos ativos imobiliários.
Por último, a escolha dos materiais é, cada vez mais, fulcral, quando o objetivo é ter ativos imobiliários sustentáveis: é preciso pensar em todo o LCA (life cycle assessment) de cada material escolhido, para que se possa pensar na sua pegada carbónica e no seu impacto ambiental. Também a correta gestão dos materiais, reduzindo o seu desperdício, é importante do ponto de vista da sustentabilidade dos imóveis. Felizmente, há cada vez mais no mercado empresas a produzir materiais mais sustentáveis e ecológicos, com menor impacto ambiental, e com melhores desempenhos em termos de eficiência energética, que vão diminuir a pegada carbónica da utilização dos edifícios a longo prazo.
Quais as principais certificações
que validam a sustentabilidade imobiliária?
O investimento em imobiliário sustentável é cada vez maior, mas é fundamental que existam avaliações e certificações concretas, que permitam comparar e avaliar os diferentes edifícios, segundo critérios objetivos e transparentes de sustentabilidade imobiliária.
Para além dos certificados energéticos que já conhecemos (que classificam os edifícios de A a G, em função da sua eficiência energética), há 3 certificações que se destacam no âmbito da sustentabilidade imobiliária, a nível nacional e internacional:
BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) desenvolvido em 1990 no Reino Unido, pela Building Research Establishment (BRE), é o método de avaliação de sustentabilidade imobiliária com maior reconhecimento a nível mundial, para projetos, infraestruturas e edifícios. Avalia e reconhece o valor dos ativos e da sua performance ao longo de todo o ciclo de vida da construção, seja nova construção ou reconstrução. A classificação BREEAM é atribuída a edifícios com ambientes mais sustentáveis, focados no bem-estar dos seus utilizadores, mas também na proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Esta certificação é cada vez mais valorizada, tornando os ativos imobiliários mais atrativos.
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é uma certificação que surge em 1993, através do U.S. Green Building Council, com o objetivo de promover e fomentar uma construção mais verde e sustentável. Esta certificação, que pode ir de Leed Certified a Leed Platinum, avalia pontos como a sustentabilidade dos terrenos, a eficiência da água, os materiais e recursos, ou a inovação em design, entre outros.
A certificação WELL foca-se, essencialmente, nas medidas de bem-estar numa empresa, garantindo um bom ambiente para a saúde humana. Nesta certificação são avaliados sete pontos essenciais: ar; água; alimentação; luz; fitness; conforto e mente. Com a adopção de medidas tendo em vista a certificação WELL, procura-se reduzir o stress nos ambientes, aumentar o conforto e o bem-estar das pessoas, o que se pode traduzir num aumento da produtividade e da retenção de talento, no caso de espaços corporativos.
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